A Trombose Venosa Profunda (TVP), conhecida também como flebite ou tromboflebite profunda, causa formação de coágulos de sangue no interior de veias ou artérias, impedindo a circulação sanguínea normal, gerando dor e inchaço para as pernas ou braços (sendo cerca de 90% nos membros inferiores).

A trombose, comumente, atinge mais pessoas após os 40 anos de idade, porém há alguns fatores de riscos que são: pessoas com varizes; ficar muito tempo sentada ou deitada; tratamento hormonal ou uso excessivo de anticoncepcionais; tabagismo, pacientes com insuficiência cardíaca, tumores malignos, obesidade ou história prévia de trombose venosa.

A TVP pode ser grave, principalmente, na fase aguda, ocasionando, inclusive, embolia pulmonar e, muitas vezes, é fatal. Mas, cuidado! A trombose também aparece de maneira assintomática e o diagnóstico clínico se torna difícil. Daí a importância da prevenção e em realizar check-ups. O exame mais utilizado para detectá-la é o Eco-Color Doppler.

A trombose também pode surgir em situações adversas como: cirurgias de médio e grande porte, infecções graves, traumatismo, a fase final da gestação ou o pós-parto e demais situações que obrigue imobilizações prolongadas, à exemplo de paralisias, infarto agudo do miocárdio, delongas viagens aéreas; a idade avançada e os pacientes com anormalidade genética do sistema de coagulação.

Alerta-se também sobre a Síndrome Pós-Trombótica – conjunto de complicações crônicas que podem surgir após casos de TVP.

O tratamento da flebite é realizado com substâncias anticoagulantes, que impedem a formação do trombo e a evolução da trombose, ou fibrinolíticos – destroem o trombo. Dependendo do caso, o tratamento pode ser efetivado na residência do paciente, por meio das heparinas de baixo peso molecular. *

Se você possui qualquer problema vascular, sentir dores nas pernas e presença de inchaço, procure um médico angiologista ou cirurgião vascular o quanto antes. Se está tudo ok com a sua saúde, fique atento e não descuide, marque consulta e esteja em dia com os exames de rotina.

*Somente o médico angiologista e/ou cirurgião vascular pode prescrever o tratamento adequado para cada caso.